quarta-feira, 27 de abril de 2011

BAMBUTERAPIA

BAMBUTERAPIA


Quem diria que alguns pedaços de bambu poderiam atuar na massoterapia? Pois foi o que terapeutas corporais franceses imaginaram, criando a bambuterapia, indicada para pessoas alérgicas a cremes, óleos ou fragrâncias específicos, bem como gestantes e lactantes.
Na bambuterapia, as varas de bambu são os instrumentos do massoterapeuta e funcionam como se fossem o prolongamento dos dedos, já que possibilitam o alcance de todas as regiões do corpo. Como se adaptam aos contornos corporais, promove uma modelagem mais eficaz, pois os movimentos são uniformes e proporcionam relaxamento profundo e alívio das tensões musculares ou desperta a energia corporal e, assim, ativa a circulação, tonifica e modela os tecidos. 
A técnica é realizada com bambus de diferentes tamanhos e espessuras e se baseia em fundamentos do shiatsu (pontos de acupuntura), medicina ayurvédica, isometria e drenagem linfática e pode ser aplicada em todo o corpo, inclusive face e cabeça.

  • Indicações e propriedades:
Apresenta propriedades modeladoras, drenantes, tonificantes, relaxantes e energéticas. E, como todo tratamento massoterapêutico requer a análise da ficha de anamnese, uma vez que o bambu apresenta as mesmas contra indicações da massagem modeladora, relaxante e da drenagem linfática.
A técnica da bambuterapia também pode ser utilizada para massagem facial, pois funciona como redutor de marcas de expressão já que atua na renovação celular e, assim, combate o envelhecimento. Indicada para eliminar toxinas de alguns órgãos por ativar a energia dos chacras. “Quando estimulados, alguns pontos do corpo liberam energia e atuam na reconstrução celular, rejuvenescendo e eliminando tensões estagnadas”, finaliza a massoterapeuta Vanessa Costa.


  • Indicações:
- Elimina toxinas
- Estimula a tonificação muscular
- Melhora a oxigenação e nutrição celular
- Promove aquecimento, limpeza cutânea
- Reduz celulite, flacidez e gordura localizada
- Diminui edemas, promovendo uma melhora na circulação


Rafael Rabelo Mendes
Fisioterapeuta
CREFITO 4 Nº 118117 F


sábado, 9 de abril de 2011

Alongamento e Lesão

Alongamento Antes da Corrida Não Previne Lesões

Alongamento antes de uma corrida não previne nem causa lesões, de acordo com um estudo apresentado neste ano na Reunião Anual da American Academy of Orthopaedic Surgeons (AAOS).


Mais de 70 milhões de pessoas em todo o mundo correm por lazer ou competitivamente e, recentemente, surgiu uma controvérsia quanto aos corredores alongarem antes de correr, ou não. Este estudo incluiu 2.729 corredores que correm 16 ou mais quilômetros por semana. Desses corredores, 1.366 foram randomizados para um grupo de alongamento, e 1.363 foram randomizados para um grupo que não o realizava antes da corrida. Os músculos incluídos no programa de alongamento foram quadríceps, isquiotibiais, gastrocnêmio e sóleo. Toda a rotina levou de 3 a 5 minutos e foi realizada imediatamente antes da corrida.
O estudo constatou que o alongamento antes da corrida não impede, nem causa lesões. Na verdade, os fatores de risco para desenvolvimento de lesões mais significativos incluem:
- História de lesão crônica ou lesões nos últimos quatro meses;
- Alto índice de massa corporal (IMC);
-Mudanças nas rotinas de alongamento antes da atividade (corredores que normalmente se alongavam e pararam e que não se alongavam antes de começar a correr e passaram a se alongar).
"Mas, quanto maior a quilometragem, maior o peso e a idade do corredor, mais provável será sua chance de ter lesões"
"Como um corredor, eu pensava que o alongamento antes de uma corrida ajudaria a prevenir lesões", disse Daniel Pereles, MD, autor do estudo e cirurgião ortopédico da Montgomery Orthopedics outside Washington, DC. Entretanto, vimos que o risco de lesão foi o mesmo para homens e mulheres, sendo altas ou baixas quilometragens e em todas as faixas etárias. Mas, a quilometragem da corrida, o peso e a idade do indivíduo, influenciam no risco de ocorrer a lesão, e, lesões prévias no prazo de quatro meses predispõem ainda mais a lesões", ele acrescentou.
Os corredores que se alongavam normalmente em sua rotina antes da corrida e foram orientados a não alongar durante o período do estudo, apresentaram uma maior probabilidade de ter uma lesão. " Embora todos os corredores que mudaram sua rotina tenham maior chance de desenvolver uma lesão comparado aos que a mantiveram, o grupo que parou de realizar o alongamento teve mais relatos de lesões, o que implica que uma mudança imediata de um regime pode ser mais importante do que o programa em si ", acrescentou.
As lesões mais comuns foram na virilha, no pé / tornozelo e no joelho. Não houve diferença significativa nas taxas de lesões entre os corredores que se alongavam e os corredores que não se alongavam para qualquer local específico da lesão.



Fonte:
·        Medical News Today


Rafael Rabelo Mendes
Fisioterapeuta
CREFITO 4 Nº 118117 F



Células Tronco no ACV/AVE

Células Tronco no ACV/AVE

Médicos britânicos injetaram células-tronco no cérebro de um paciente vítima de derrame.



O homem idoso, que não apresentava melhora em seu estado de saúde havia muitos anos, é a primeira pessoa no mundo a receber o tratamento experimental, que envolve 12 pacientes do Southern General Hospital, em Glasgow, na Escócia.Ele recebeu uma injeção com uma pequena dose de células-tronco no último fim de semana, já recebeu alta e, segundo os médicos, passa bem.
O objetivo do teste inicial é garantir que o procedimento seja seguro para os pacientes. Durante o próximo ano, outras vítimas de derrame cerebral receberão doses progressivamente maiores, ainda para descobrir se o tratamento não apresenta altos riscos. Mas os médicos também examinarão os pacientes para verificar se as células-tronco conseguiram restaurar as células do cérebro e se seu estado de saúde melhorou.
O tratamento experimental recebeu críticas porque usou células cerebrais de fetos para gerar as células-tronco, mas os criadores do projeto alegam ter recebido aprovação ética do órgão regulador da medicina na Grã-Bretanha e dizem que apenas um pequeno número de fetos foi usado nos primeiros estágios da pesquisa e agora eles não seriam mais necessários.

Primeiros passos:
O neurocientista Keith Muir, professor da Universidade de Glasgow e médico do Southern General Hospital, diz que se os testes forem bem sucedidos eles podem levar a pesquisas mais detalhadas. "Esperamos que no futuro isso leve a estudos mais amplos para determinar a eficácia das células-tronco no tratamento das deficiências causadas pelos derrames", disse ele.
O primeiro grupo de pacientes a receber o tratamento experimental é formado por homens acima de 60 anos que não apresentaram melhora de seus sintomas ao longo de vários anos. Ter um grupo de pacientes com critérios tão limitados permite que médicos e cientistas comparem melhor qualquer avanço em seu estado de saúde, mesmo nos estágios iniciais da pesquisa.
Se os testes obtiverem bons resultados, os cientistas pretendem levar adiante estudos envolvendo grupos maiores de pacientes, daqui a dois anos.



Fonte:
·         BBC Brasil


Rafael Rabelo Mendes
Fisioterapeuta
CREFITO 4 Nº 118117 F
(31) 8828-4014


Gordura Abdominal e Osteoporose

Gordura Abdominal Coloca Mulheres em Risco de Osteoporose


O novo estudo apresentado no encontro anual da Radiological Society of North America (RSNA) indica...

A obesidade, que segundo o Disease Control and Prevention (CDC) é definida por um índice de massa corporal de 30 ou mais, está associada com muitos problemas de saúde, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes, colesterol elevado, asma, apnéia do sono e doenças articulares. No entanto, apesar de todas estas questões de saúde, era comumente aceito que as mulheres com peso elevado tinham um menor risco de perda óssea.
Os autores explicam, contudo, que nem toda a gordura é igual. A gordura subcutânea encontra localizada abaixo da pele e a visceral ou intra-abdominal está localizada em camadas mais profundas por baixo do tecido muscular da cavidade abdominal. A genética, a dieta e a prática de exercício físico contribuem todos para o nível de gordura visceral que é armazenada no corpo. O excesso de gordura visceral é considerado particularmente perigoso, tendo sido associado com risco aumentado de doença cardíaca em estudos anteriores.
Neste estudo, os investigadores do Massachusetts General Hospital, nos EUA, avaliaram a gordura subcutânea, visceral e a total, bem como a gordura da medula óssea e a densidade óssea em 50 mulheres pré-menopáusicas com um índice de massa corporal de 30. Cada mulher foi submetida a uma ressonância magnética, para avaliar a gordura da medula óssea presente na L4, a quarta vértebra localizada na zona lombar da coluna vertebral. A densidade mineral óssea da L4 também foi avaliada por tomografia computadorizada quantitativa, a qual mede a massa óssea e é utilizada para avaliar a perda óssea.
O estudo revelou que as mulheres com mais gordura visceral tinham um aumento da gordura da medula óssea e uma diminuição da densidade mineral óssea. No entanto, não houve uma correlação significativa entre, tanto a gordura subcutânea ou total e a gordura da medula óssea ou a densidade óssea. Os nossos resultados “mostraram que ter uma grande quantidade de gordura abdominal é mais prejudicial para a saúde óssea do que ter uma maior quantidade de gordura superficial ou gordura à volta da anca”, revelou em comunicado enviado à imprensa a líder da investigação Miriam A. Bredell, acrescentando que já se sabia que a obesidade era considerada um grave problema de saúde pública. “Agora sabemos que a obesidade abdominal necessita de ser incluída como um fator de risco para a osteoporose e perda óssea”, concluiu Miriam A. Bredella.



Fonte:
·        ALERT Life Sciences


Rafael Rabelo Mendes
Fisioterapeuta
CREFITO 4 Nº 118117 F

Soro do Leite Reduz Significativamente a Pressão Arterial

Soro do Leite Reduz Significativamente a Pressão Arterial
As bebidas suplementadas com proteínas do soro do leite podem reduzir significativamente a pressão


As bebidas suplementadas com proteínas do soro do leite podem reduzir significativamente a pressão arterial elevada, reduzindo o risco de doenças cardíacas, revela um estudo do Washington State University, EUA, publicado no “International Dairy Journal”.
Neste estudo liderado pela bioquímica nutricional, Susan Fluegel, foi demonstrado que a administração de doses diárias da substância promoveu uma redução de seis pontos na pressão arterial média de homens e mulheres com níveis elevados de pressão arterial sistólica e diastólica.
O estudo limitou-se à avaliação de 71 participantes, com idades entre 18 e 26 anos, que tinham problemas de pressão arterial elevada, mas a investigadora refere, em comunicado enviado à imprensa que, os mesmos efeitos poderão ser observados em indivíduos mais velhos que sofram do mesmo problema.
Os voluntários do estudo foram acompanhados ao longo de seis semanas, tendo os investigadores verificado melhoras causadas pelo consumo de bebidas suplementadas por soro do leite logo na primeira semana do estudo, as quais permaneceram até à última semana.
Os dados revelaram ainda que o suplemento pode reduzir a probabilidade de doenças cardiovasculares e limitar os problemas cardíacos fatais entre 35 a 40%.
Um dado interessante salientado pelos investigadores reside no fato de o consumo do suplemento não promover a redução da pressão arterial em pessoas que não tinham pressão elevada.
Os cientistas mostraram-se muito animados com as descobertas, dado que, além de ser um produto de baixo custo, não produziu quaisquer efeitos secundários. Estes novos dados poderão ter implicações práticas na saúde pessoal, mas também na indústria dos lacticínios, dado que, normalmente, o soro de leite é rejeitado no fabrico do queijo.



Fonte:
·        ALERT Life Sciences


Rafael Rabelo Mendes
Fisioterapeuta
CREFITO 4 Nº 118117 F
                                                                                                                      (31) 8828-4014


sábado, 2 de abril de 2011

Hipertensão Arterial

Hipertensão Arterial


  • O que é Pressão Arterial:
É a pressão exercida pelo sangue sobre a parede das artérias, que pode ser medida por um aparelho chamado esfigmomanômetro, em unidades de mmHg (milímetros de mercúrio). Dois valores determinam a pressão arterial: um máximo (pressão sistólica) que corresponde a contração cardíaca e um mínimo (pressão diastólica) que corresponde ao relaxamento cardíaco. Uma alteração nestes valores pode determinar uma queda no nível da pressão arterial, é o que chamamos de hipotensão, ou uma elevação no nível da pressão arterial, que chamamos de hipertensão.  
  • O que leva à Hipertensão Arterial:
Em 90% dos casos é o estreitamento das artérias, que dificulta a passagem do sangue, com isto elevando a pressão, é o que chamamos de hipertensão primária. Mas também pode ocorrer hipertensão quando o corpo retém líquido em excesso ou por problemas renais, é o que chamamos de hipertensão secundária.
  • Causas:
Na maior parte dos casos, a causa é desconhecida, é a hipertensão primária ou essencial, os fatores envolvidos são hereditariedade, consumo excessivo de sal, idade, obesidade, sedentarismo, stress, tabagismo e alcoolismo. No restante dos casos há uma causa específica, exemplo: problemas renais, problemas na artéria aorta, tumores (na glândula supra-renal) e algumas doenças endócrinas (relacionado com hormônios). Um fator que pode representar um agravante para pessoas idosas é a aterosclerose.  
  • Fatores de Risco:
Fumo, idade, história familiar, obesidade, excesso de sal na dieta, entre outros.


  • Principais Sintomas:
  • Diagnóstico:
A hipertensão existe quando medida a pressão várias vezes em um consultório médico, ou seja, feito um controle durante dias seguidos, seus valores se mantém acima de 140/90 mmHg.
  • Como Prevenir:
A hereditariedade é um fator de grande importância, então as pessoas que tem propensão à ter hipertensão devem ter um cuidado maior. 
  1. Evitar o excesso de peso, que eleva a pressão e o risco para diabetes, doenças cardíacas e derrame.
  2. Evitar o consumo exagerado de sal, que provoca retenção de líquidos no organismo, aumentando a pressão.
  3. Realizar atividades físicas, que ajudam no controle do peso, diminuindo as taxas de gordura e açúcar no sangue, elevando o bom colesterol e diminuindo a tensão emocional.
  4. Evitar o uso de bebida alcóolica.
  5. Evitar o fumo, que aumenta o risco para doenças cardíacas e piora a aterosclerose (endurecimento das artérias), que provoca o aumento da pressão
  6. Controlar o stress, que ajuda aumentar a pressão.  

Rafael Rabelo Mendes
Fisioterapeuta
CREFITO 4 Nº 118117 F
(31) 8828-4014


Os 10 Mandamentos das Hipertensão

Os 10 Mandamentos da Hipertensão