terça-feira, 23 de agosto de 2011

Aurículo acupuntura e Emagrecimento

Aurículo acupuntura e Emagrecimento


      Cultuar o corpo já não é novidade alguma, tanto para homens como também para as mulheres. O corpo perfeito é o sonho de muita gente, no entanto, manter a forma e com saúde dá trabalho.
      O mercado e principalmente a mídia impõe um padrão de beleza normalmente fora do habitual. São inúmeras receitas, dietas emagrecedoras, chás, remédios e até mesmo exercícios físicos que prometem o emagrecimento.
      Uma novidade surge neste cenário para ajudar a perder o peso: a auriculoterapia. Esta técnica é ideal para diminuir o peso, pois as sementes são colocadas em pontos estratégicos da orelha e permitem acalmar a ansiedade e os estados de nervo que impulsionam o comer sem limites.
       A auriculoterapia faz com que o paciente fique num estado de relaxamento e tranquilidade, ideal para ter êxito numa dieta. “Ao equilibrar a ansiedade por meio da aplicação da auriculoterapia, a busca pelo emagrecimento pode vir de forma mais rápida. É um tratamento coadjuvante no processo de emagrecimento”, alerta a fisioterapeuta e tutora do Portal Educação, Caroline Ueno.
       Vale ressaltar que a técnica da auriculoterapia apenas não emagrece e, sim, a dieta realizada junto com a terapia. Para tanto, é preciso procurar uma combinação ideal entre a pessoa e a dieta a seguir, para que a pessoa alcance os melhores resultados.
Cultuar o corpo já não é novidade alguma, tanto para homens como também para as mulheres. O corpo perfeito é o sonho de muita gente, no entanto, manter a forma e com saúde dá trabalho.


Rafael Rabelo Mendes
Fisioterapeuta e Aurículo Acupunturista

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Televisão Reduz a Expectativa de Vida


Cada Hora em Frente à Televisão Reduz 22 Minutos na Expectativa de Vida, Diz Estudo


Que o sedentarismo é prejudicial à saúde todo mundo já sabe, mas agora o prejuízo foi quantificado: 1 hora em frente à televisão reduz a expectativa de vida de um adulto em 22 minutos; seis horas por dia pode custar cinco anos. É o que sugere uma pesquisa da Universidade de Queensland, na Austrália, publicado na revista British Journal of Sports Medicine.
Os australianos veem cerca de 2 horas de TV por dia, os brasileiros, segundo o IBGE, 1 hora. Para os australianos, a expectativa de vida é reduzida em 1,8 ano para homens e 1,5 ano para mulheres.
O estudo analisou mais de 11 mil pessoas com mais de 25 anos. “O tempo na frente da TV pode ser associado a perda de licda comparável a outros fatores de risco associados a doenças crônicas como tabagismo e obesidade”, disse Lennert Veerman, um dos autores.
Pesquisas indicam que fumar um cigarro corta 11 minutos de vida, ou seja, o equivalente à meia hora em frente a TV. Outro estudo concluiu que o risco de desenvolver diabetes tipo 2 e doenças cardíacas, ou morrer prematuramente, aumenta 20% depois de 2 horas por dia em frente à TV.
Por outro lado, estudo realizado em Taiwan indica que exercitar-se 15 minutos por dia pode aumentar a expectativa de vida em três anos.

Fonte: UOL Ciência e Saúde
Rafael Rabelo Mendes
Fisioterapeuta



quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Funcionamento Incomum dos Cérebros de Pessoas Gagas

Funcionamento Incomum dos Cérebros de Pessoas Gagas


      Um novo estudo realizado na Alemanha sugere que os cérebros de pessoas que gaguejam desde a infância têm um funcionamento diferenciado. Através de experimentos, cientistas desenvolveram uma teoria que aponta que o lado direito do cérebro de um gago realiza tarefas que normalmente são desempenhadas pelo lado esquerdo.
      Isso mostra que essas pessoas têm problemas para estabelecer uma ligação com o que elas escutam e o que elas dizem. De acordo com o pesquisador e neurologista Martin Sommer, da Universidade de Goettingen, a fala de um gago pode ser comparada a uma orquestra desorganizada. “A questão não são os elementos singulares em si, não os instrumentos. A questão é como ativá-los em uma forma coordenada e sincronizada”, ele afirma.
      O estudo pode prover mais informações quanto ao tratamento e a cura desse mal. 


CENA DO FILME "O DISCURSO DO REI"


Leia mais sobre o estudo no Live Science (em inglês): Live Science


domingo, 7 de agosto de 2011

O Que é Biodança / Biodanza ?

O Que é Biodança / Biodanza ?


A Biodança (bio = vida + dança,  a dança da vida) é um sistema de crescimento pessoal, com bases na biologia, entendendo que o orgânico e o psíquico não são mais do que aspectos de uma mesma realidade. Partindo dessa percepção global da pessoa, a Biodança tem como objetivo principal a integração do ser humano com relação a si mesmo, a seus semelhantes e ao que está ao seu redor.

Como acontece uma sessão de Biodança?

Uma sessão de Biodança apresenta uma seqüência de exercícios integradores, induzidos e estimulados por música, pelo movimento cheio de significado, provocando emoções tanto individual como grupalmente, a fim de resgatar e reforçar as cinco linhas básicas de expressão do potencial humano: Vitalidade, Sexualidade, Criatividade, Afetividade e Transcendência.

Em que a Biodança favorece seus participantes?
A prática regular de Biodança dissolve as tensões motoras crônicas, favorece um estado de bom humor, reforça o sistema imunológico, a auto estima e estimula um bom contato interpessoal, contribuindo para seus participantes encontrarem novas motivações para viver.

Origem e breve história da Biodança
O prefixo “BIO” tem sua origem no termo grego bios que significa VIDA. A palavra “DANÇA” tem origem francesa e significa “movimento integrado e com sentido”. Assim construiu-se o termo Biodança, que significa “A Dança da Vida”.
O “Sistema Biodanza” foi criado nos anos 1960 pelo antropólogo e psicólogo chileno Rolando Toro Araneda inspirado em fontes antropológicas e etiológicas e se encontra difundido em diversos países, incluindo países da América Latina, Europa, Canadá, Japão e África do Sul.
Utilizando fundamentos da Biologia, da Antropologia e da Psicologia, a biodança se define oficialmente como um sistema de integração afetiva, de renovação orgânica e de reaprendizagem das funções originais da vida. Apesar de produzir efeitos terapêuticos, a biodança não é uma terapia, um esporte ou uma simples dança.
É uma pedagogia da arte de viver, uma poética do reencontro humano e um convite para que se crie uma nova cultura baseada no som da vida. Seus objetivos são a promoção da saúde, da consciência ética e da alegria de viver.
Diferente de um espetáculo, a dança da Biodança apresenta um movimento profundo que nasce no íntimo no ser. Portanto, dançar é assumir em si mesmo o movimento da própria maneira de ser no mundo. Toro realizou experiências clínicas com pacientes psiquiátricos para verificar as vivencias que a música podia induzir. Chegou à conclusão de que cada perturbação requeria diferentes estímulos musicais e que a música tinha um poder curativo capaz de modificar estados físicos e emocionais crônicos.
A investigação desenvolveu-se por 25 anos de confrontação com a realidade, até chegar à elaboração de um modelo teórico científico, de caráter biológico que, partindo do potencial genético inerente aos seres humanos, propõe as chamadas “linhas de vivência”, que são necessidades vitais diferenciadas:
  • vitalidade – vista como fonte e expansão da energia vital profunda e do impulso existencial;
  • sexualidade – vista amplamente como o desenvolvimento do contato sensível e progressivo natural;
  • criatividade – vista como o desenvolvimento da capacidade de renovação do ser e de renascimento interior;
  • afetividade – tratada como pesquisa e obtenção da nutrição emocional oriunda da expressão afetiva espontânea, com os outros e por extensão com a natureza;
  • transcendência – segundo a evolução da consciência e o desenvolvimento da consciência como ser participante e integrante da harmonia cósmica.
Resumindo, o que se propõe com a Biodança é que cada pessoa, gradativamente, seja responsabilizado por seu próprio crescimento pessoal, capaz de de integrar todos esses aspectos em sua vida cotidiana, criando novas motivações para viver e, sobretudo, que mantenha um estilo de vida baseado na saúde e na felicidade.

Fonte: Wikipedia
Rafael Rabelo Mendes
Fisioterapeuta



Estudo Correlaciona Obesidade aos Genes

Estudo Correlaciona Obesidade aos Genes


De acordo com levantamento realizado pelo Ministério da Saúde (2009), 13% da população adulta brasileira sofre com a obesidade. Desde 2006 o número aumentou de 11,4% passando para 12,9% (em 2007) e se mantém estável na casa dos 13%. A pesquisa apontou, ainda, que nas mulheres o índice de sobrepeso é maior com 13,6% contra 12,4 % dos homens.
O fato é que muitas vezes a obesidade está relacionada a diversas doenças como as cardiovasculares e a diabetes tipo 2. Para reverter tal situação, especialistas em nutrição recomendam que o gasto energético deva sempre ultrapassar a energia consumida através das calorias. Além disso, uma mudança no estilo de vida é indispensável e, de alerta, não há receita certa de ‘emagreça assim’, ‘emagreça assado’; cada pessoa possui um biótipo diferente que influencia na perda e manutenção do peso e, por isso, existe a necessidade de um acompanhamento particular.
Quanto às variáveis apresentadas pela população no que diz respeito à resposta do organismo ao emagrecimento, inúmeras pesquisas foram feitas para explicar o fenômeno. Elas sustentam a hipótese de que a variação genética e a interação com o ambiente esclarecem por que alguns indivíduos são mais propensos a ganhar peso do que outros em ambiente similar.

A genética explica!
A genética possui um papel fundamental na regulação do peso, pois há genes que comandam o apetite, o metabolismo e o gasto energético. Foram analisadas pessoas com excesso de peso, cujos genes relacionados ao balanço energético, dieta, alteração da composição corporal em resposta a exercícios físicos e a dieta, eram mais plausíveis a uma possível engorda.
Por que, após um bom emagrecimento, uma pessoa obesa pode apresentar recidivas¿
A adaptação e alteração da taxa metabólica, após a perda de peso, variam muito de indivíduo para indivíduo: alguns vão diminuir e se adaptar ao tamanho do novo órgão (reduzido pela dieta e alimentação saudável); outros vão diminuir, mas não vão resistir à perda de peso e essa diferença varia de acordo com os genes.
Há investigações sobre drogas que ajudam na perda de peso induzida e, nestes casos, foi possível concluir que a genotipagem pode ser um fator relevante sobre a eficácia do medicamento para o tratamento de obesidade.
Os estudos, ainda que bastante explicativos, são incompletos, pois não foi levada em consideração a etnia, condição física, diferença entre estilo de vida e idade, entre outros. Se todos esses fatores fossem analisados, seria muito mais difícil uma analise precisa, devido ao imenso número de pessoas, características genéticas e estilos de vida diferentes. É necessária absoluta compreensão dos mecanismos, antes de se aplicar os estudos a uma prática clínica.
Como as pesquisas nutrigenéticas estão no início, ainda não é possível prescrever dietas personalizadas com base em informações genéticas, porém já se consegue saber por que alguns indivíduos são bem sucedidos na perda e manutenção do peso e outros não. Com os estudos, será possível saber qual o tratamento mais adequado para os ‘sempre obesos’, bem como na produção de drogas para o tratamento obesidade.(*Com Ministério da Saúde e Clínica Esportiva).


Fonte: Bonde

Rafael Rabelo Mendes
Fisioterapeuta



Contra a Estresse, Boa Alimentação

Contra a Estresse, Boa Alimentação


O estresse atinge cerca de 90% da população mundial, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo especialistas em Nutrição, uma das formas de combater esse mal é comer. Mas é preciso escolher os alimentos certos, que ajudam a aliviar a tensão. Entre eles, os que contêm ‘gorduras boas’, como o abacate.
Pessoas estressadas têm um aumento do nível do hormônio cortisol no sangue, o que desencadeia diversos sintomas, como tensão muscular, cansaço, desânimo e até compulsão alimentar. Segundo a nutricionista do Mundo Verde Thaís Souza, o primeiro passo é combater o aumento excessivo da produção deste hormônio. “As gorduras boas combatem o aumento dos níveis do cortisol. Elas estão presentes em óleos vegetais e no abacate”, afirma.
Outro hormônio relacionado ao estresse é a serotonina, responsável pela sensação de bem-estar. Para aumentar a produção dele, é preciso consumir ingredientes como quinua, arroz integral, leguminosas (feijão e soja), chocolate amargo, banana e algas.
Uma das atitudes mais comuns em pessoas estressadas é comer muito. Para combater este sintoma — que pode acarretar obesidade, hipertensão e diabetes —, a recomendação é ingerir cereais integrais, frutas e hortaliças.

Os sintomas e seus antídotos:

CANSAÇO E DESÂNIMO:
Para evitá-los, escolha fontes de vitamina B, como sementes de girassol e gergelim. Elas ajudam no fornecimento de energia.

IMUNIDADE BAIXA
Sementes também têm zinco, antioxidante encontrado igualmente em frutas vermelhas, verduras e legumes. Ele combate radicais livres e fortalece o sistema imunológico.

TENSÃO MUSCULAR
O consumo de oleaginosas, como castanhas, nozes, aveia e semente de abóbora, ricas em magnésio, ajudam no relaxamento dos músculos.

INSÔNIA
Chás de camomila, erva doce e cidreira ajudam a relaxar, acalmar e induzir o sono perdido.

COMPULSÃO POR COMER
Alimentos ricos em fibras, como cereais e frutas, dão sensação de saciedade e diminuem o apetite, fazendo a pessoa comer menos.


Fonte: O Dia Online

            Rafael Rabelo Mendes
Fisioterapeuta



Pesquisadores Estudam Método Para Matar Células do Câncer

Pesquisadores Estudam Método Para Matar Células do Câncer


Um estudo internacional, que envolve duas pesquisadoras brasileiras, pode estar a um passo de descobrir uma nova forma de matar de forma natural células cancerosas. Eles descobriram que mutações nos genes, ATRX ou Daxx, estão envolvidas em um mecanismo molecular que mantém o comprimento do telômero – extremidade dos cromossomos – permitindo que as células cancerosas não envelheçam. Células tumorais não sobrevivem quando os seus telômeros são muito curtos. Agora os cientistas buscam encontrar uma maneira reversa para criar um novo método que induza o envelhecimento e a morte destas células cancerosas.
O estudo foi publicado na edição desta semana do periódico científico Science e tem a participação de Suely Nagahashi Marie e Sueli Oba-Shinjo, pesquisadoras do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da USP. “Temos nos dedicado à procura de novos marcadores de tumores do sistema nervoso central como novos alvos terapêuticos, especialmente para glioblastoma (tipo de câncer cerebral, comum em adultos), por ser o mais maligno”, disse ao iG Suely Marie.
Suely explica que a colaboração com o grupo, liderado pelo professor Bert Vogelstein da Universidade de Johns Hopkins, iniciou há cinco anos e está centrada na procura de marcadores para diagnóstico precoce e preventivo de câncer. Este e o terceiro artigo do grupo publicado na Science. Um quarto artigo, com os avanços da pesquisa sobre o ATRX deve ser publicado até o fim deste ano. Uma boa contribuição das brasileiras para a pesquisa é o banco de dados de tecidos, um biorepositório de tumores do sistema nervoso central agregado a dados clínicos relevantes dos pacientes.

Fonte: IG

Rafael Rabelo Mendes
Fisioterapeuta



AIDS, 30 Anos Após o Primeiro Caso

30 Anos Após Primeiros Casos, Aids Tem Tratamento barato e Cura Distante


Há exatos 30 anos, foram confirmados os primeiros casos de uma doença que viria a ser chamada de Aids, anos depois – a doença causada pelo vírus HIV ainda não tem cura, mas pode ser controlada graças aos novos tratamentos.
A divulgação de um estudo sobre “cinco homens jovens de Nova York e Califórnia, todos eles homossexuais ativos” marcou, no dia 5 de junho de 1981, o primeiro reconhecimento de um governo de que existia uma nova e rara doença.
Três décadas depois, com 33,3 milhões de afetados pelo vírus HIV em todo o planeta, a Aids deixou de ser uma sentença de morte e passou a ser um mal controlável, mas ainda apresenta grandes desafios quanto a sua prevenção e ao financiamento dos tratamentos, o que promete mantê-la como uma das grandes prioridades médicas do século 21.
Ainda não existe um medicamento que cure definitivamente a Aids, nem uma vacina que evite a doença, embora tenha sido demonstrada a importância dos remédios antirretrovirais, que melhoraram muito a qualidade de vida dos doentes e se tornaram bem mais baratos ao longo dos anos.
A cura, de fato, ainda não surgiu devido ao fato de o HIV se integrar rapidamente ao DNA da pessoa, o que o torna “invisível” para o sistema imunológico.
Mas, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), o custo direto dos primeiros tratamentos com esses coquetéis que era de entre US$ 12 mil e US$ 15 mil por pessoa ao ano, hoje tem custo direto de U$ 140 anualmente por pessoa na África.
Hoje, 40% dos contaminados pelo vírus HIV têm acesso a ele – cerca de 6 milhões dos 13,5 milhões de doentes.
Também foram registrados avanços na prevenção da transmissão de mãe para filho e, atualmente, 50% das grávidas que possuem o vírus já recebem tratamento.
Na América Latina, onde atualmente há 1,8 milhão de pessoas infectadas, os tratamentos alcançam 60% dos pacientes.
Nos países ricos, a hepatite C é a principal causa de morte entre os pacientes que têm suas defesas debilitadas pela Aids, enquanto nos países pobres é a tuberculose que mata mais.

A doença pelo mundo:

Dos 33,3 milhões de afetados pelo vírus HIV no mundo atual, 65% vivem na África Subsaariana. A Aids é a principal causa de morte na África, continente com maior número de infectados.
As mulheres representam a metade das pessoas que vivem com o HIV no planeta, e mais de 60% das infecções pelo HIV na África Subsaariana.
Os países mais afetados pela infecção estão no sul do continente: Suazilândia (25,9% de infectados), Botsuana (24,8%), Lesoto (23,6%) e África do Sul (17,8%).
O segundo continente mais afetado é a Ásia, com 4,7 milhões de pessoas. Desde que a doença foi identificada, cerca de 60 milhões de pessoas foram infectadas.
Em 2008, 2 milhões de pessoas morreram e 2,7 milhões contraíram o HIV, embora esse último número represente uma queda de 17% nos últimos oito anos. Mesmo assim, as Nações Unidas alertaram para o fato de o contágio aumentar na Europa Oriental e na Ásia Central, devido ao uso de drogas injetáveis.
Na América Latina, 1,8 milhão de pessoas estão infectadas, entre adultos e crianças, e em 2008 houve 77 mil mortes. O país latino-americano com mais casos em termos absolutos é o Brasil,já que tem também a maior população. Por outro lado, os países com mais casos por habitantes são Haiti, República Dominicana e Bahamas.
O número de novos casos de Aids no Brasil registrou crescimento entre 2008 e 2009. No ano passado, foram descobertos 38.538 portadores do vírus HIV, contra 37.465 casos em 2008. A diferença é de 1.073 e representa um crescimento de 3% de um ano para o outro.
Segundo dados do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais, os casos de morte vinculada à Aids também cresceram nos últimos três anos no Brasil, onde11.523 pessoas morreram em 2008, contra 11.372 em 2007 e 11.046, em 2006.

Fonte: R7 Notícias

                                                                                                                    Rafael Rabelo Mendes

Psicologia em Tempos de Tragédia

Psicologia em Tempos de Tragédia


Em situações de desastres e crimes é necessário considerar o impacto psicológico sobre aqueles que recebem os efeitos indiretos.
Pessoas de diferentes cantos do mundo têm assistido, abaladas, às imagens dos efeitos de catástrofes e desastres ocorridos nos últimos anos. Nestes novos tempos de aceleração dos processos de comunicação entre os povos, o mundo globalizado parece menor. O crescimento desordenado da população em várias regiões do planeta tem colaborado de forma decisiva para a ocorrência de tragédias – e para tanto sofrimento. Não à toa, as cenas apresentadas chegam a provocar no público a sensação de estar diante de um espetáculo surrealista. O nível de devastação é tão intenso que se torna quase impossível de ser reconhecido como parte da realidade.
Não só enchentes e desabamentos – como os que ocorrem no Brasil durante os períodos de chuva – mas também tsunamis, terremotos e furacões sensibilizam a população e trazem uma grande questão aos profissionais de saúde. “Os desastres naturais e/ou sociais, provocados ou não pelo ser humano, são desafios que exigem repensar não só o modo como o ambiente irrompe no psiquismo como também as reações pessoais e os impactos psicológicos”, afirma o psiquiatra e psicanalista Moty Benyakar, presidente da Secção de Intervenção em Desastres da Associação Mundial de Psiquiatria (WPA, na sigla em inglês). Segundo o pesquisador radicado na Argentina, “muitas vezes, nesses casos, ocorrem situações que nos obrigam a rever alguns princípios da ética e da metodologia terapêutica”.
É possível pensar, portanto, que novos paradigmas para a saúde e, especialmente, para a saúde mental, precisam ser considerados quando fenômenos desequilibram de forma trágica e imprevisível a estabilidade emocional, o ambiente e os vínculos afetivos. Indivíduos e comunidades que vivem de forma organizada são assolados por uma inesperada violência geradora de estresse com proporções assustadoras. Basta imaginarmos, mesmo de forma generalizada, um cidadão comum que sofre o impacto de um evento devastador que o leva, em algumas horas, a perder seus entes queridos, sua casa e seus pertences. Seu universo material, físico e emocional sofre um abalo irreversível, pois seu ambiente, sua história e os vínculos construídos ao longo do tempo desaparecem instantânea e inesperadamente.
Para compreender as consequências psíquicas deste processo, voltemos ao conceito de trauma desenvolvido por Sigmund Freud. A palavra refere-se à ideia de ferida ou furo e está associada a um fluxo excessivo de energia mental que acaba por incapacitar o indivíduo de processá-la. A intensidade da experiência, portanto, impede a elaboração de seus conteúdos, provocando vários sintomas. O colapso pode romper as articulações entre os afetos e por esta razão tudo parece perder o sentido em situações traumáticas. Nesse momento nos defrontamos com o indizível e irrepresentável – algo com que a mente não dispõe de recursos para lidar. Em psicanálise, pode-se dizer que esta experiência tão singular remete a sensações primitivas, ligadas ao desamparo angustiante dos primeiros meses após o nascimento.
A psicanalista Melanie Klein, seguidora de Freud, chamou esses intensos sentimentos que surgem no bebê nas horas de frustração ou dor de “angústia de aniquilamento ou fragmentação”. Por nascer completamente desprovido de recursos cognitivos para discriminar sensações e perceber o mundo diferenciado de si mesmo, é visível sua vulnerabilidade. A estabilidade emocional depende, portanto, do estabelecimento de matrizes afetivas que contribuam para a conquista de uma vivência apoiada na confiança e numa razoável competência para lidar com os embates da vida. Com olhar antropológico, no texto O mal-estar na civilização, de 1929, Freud argumenta que a espécie humana tem necessidade de leis da civilização justamente porque é frágil. Vivemos em grupo na tentativa de sobreviver às limitações individuais. A estabilidade e a segurança dependem em grande parte do meio e de referenciais construídos com base nos vínculos. Estas marcas estão presentes na memória afetiva e interferem na construção subjetiva. As vivências traumáticas da infância, portanto, certamente trazem consequências e interferem no funcionamento afetivo e psíquico. No caso das catástrofes, a grande questão reside num evento da realidade que incide com tal violência que acaba por romper formas previsíveis de funcionamento mental.
Pensando sobre as especificidades e consequências desses eventos no mundo mental, Benyakar introduziu o conceito fato disruptivo. Ao propor o termo ele se refere a um evento externo capaz de romper a estabilidade psíquica de uma pessoa de forma avassaladora. Dependendo de como essas matrizes estão organizadas, o impacto poderá trazer sequelas inevitáveis, com menor ou maior nível de gravidade. Desamparo, sensação de abandono e perda de referenciais geram sentimentos únicos.
As situações limite “contaminam” a todos – mesmo que não sejam vítimas diretas – pois trazem à realidade uma cena dramática em um nível de destruição com o qual é muito difícil lidar. Por esta razão, espectadores do mundo todo vivem de forma catártica a necessidade de assistir e rever por inúmeras vezes cenas dramáticas de uma catástrofe, mesmo que tenha ocorrido em outro canto do planeta. A assustadora possibilidade de “se tivesse acontecido comigo” gera identificação imediata e denuncia a vulnerabilidade inerente à condição humana. Ao mesmo tempo, cria um mecanismo psicológico que permite projetar a ameaça e a agressividade. Assistir inúmeras vezes a uma imagem catastrófica pode ser a tentativa de elaborar esse conteúdo denso.
Os profissionais convocados a prestar auxílio nessas situações estão sujeitos às mesmas consequências emocionais. Em meio ao caos, a cegueira diante das imposições da realidade põe em perigo também os profissionais designados para missões de resgate. Como uma defesa perante a ameaça, muitos deles desenvolvem neste momento a necessidade heroica de salvar a todos, na busca de encontrar um poder onipotente que negue ou compense a dor causada por tamanha destruição. Outros reconhecem sua impotência e, posteriormente, podem desenvolver transtornos emocionais como depressão, alcoolismo ou doenças psicossomáticas. É possível observar reações com essas características em funcionários de hospitais, de entidades sociais que atuam com a questão da violência e abandono, de departamentos policiais e do corpo de bombeiros, por exemplo. Por isso, a necessidade de buscar subsídios técnicos e teóricos para dar suporte também aos cuidadores é fundamental.
Neste sentido, só é possível um trabalho que leve em conta modelos transdisciplinares no qual profissionais, representantes de órgãos sociais, do estado e da comunidade pensem juntos em possíveis saídas, considerando limites e possibilidades. É importante lembrar que em casos extremos o equilíbrio psíquico de todos os envolvidos está posto à prova e, muitas vezes, oferecer o máximo nos primeiros instantes restringe-se a ter uma atitude de acolhimento do desespero – de si e do outro. Este procedimento, embora aparentemente simples, resgata uma relação maternal confortadora, presente na memória afetiva. O abandono e o caos despertam a revivência daqueles antigos sentimentos de desamparo e podem abrir feridas emocionais muito primitivas. Nestes momentos, o amparo físico e o silêncio confortador podem sugerir uma presença mais segura de alguém disponível para compartilhar a experiência ainda sem contornos. Aos poucos, a palavra auxiliará na representação da dor.
A disponibilidade emocional para suportar o sofrimento, as lágrimas, o desalento facilita o desenvolvimento da chamada resiliência – conceito original da física associado à propriedade de alguns materiais que lhes permite suportar situações de estresse sem sofrer ruptura. A psicologia e a pedagogia adaptaram essa ideia à capacidade humana de enfrentar problemas e adversidades sem romper a organização emocional de forma irreversível. Esta potencialidade, fruto de referenciais primordiais construídos nos alicerces dos primeiros vínculos afetivos, depende em grande parte dos recursos emocionais de cada um. O maior desafio diante de situações violentas, potencialmente desagregadoras, é o reconhecimento dos limites impostos pela própria vida. Diante do inexorável, a humildade e a solidariedade são grandes aliados para o desespero, parceiro da fragilidade humana. Ao mesmo tempo, só quando reconhecemos nossas limitações, não só como indivíduos mas também como espécie, encontramos no contato com o outro a possibilidade de buscar soluções criativas para contornar a dor, a morte e o desamparo.
Erane Paladino, mestre em psicologia clínica, é coordenadora e professora do Departamento de Psicodinâmica do Instituto Sedes Sapientiae – SP.
José Toufic Thomé, presidente da Unidade Brasil da Rede Internacional de Ecobioética, representante brasileiro no Comitê Executivo da Sessão sobre Intervenções em Desastres e Catástrofes da WPA, delegado na Organização das Nações Unidas (ONU), coordenador da Comissão Técnica sobre Intervenções em Desastres e Catástrofes do Departamento de Psicoterapia da ABP, e coordenador do Centro Brasileiro de Estudo, Pesquisa e Intervenção em Desastres e Catástrofes do Departamento de Psicodinâmica do Instituto Sedes Sapientiae.


Fonte: Revista Mente e Cérebro, ed.221 – Junho de 2011

Rafael Rabelo Mendes
Fisioterapeuta



O Que Faz Um Fisioterapeuta ?

O Que Faz Um Fisioterapeuta ?

Fisioterapeuta é o profissional formado em curso superior de Fisioterapia, com registro no conselho profissional, com autonomia e independência é o responsável pelo diagnóstico, prevenção, tratamento e recuperação de disfunções cinéticas funcionais de órgãos e sistemas.
A partir da consulta fisioterapêutica, elabora o diagnóstico, o prognóstico, desenvolve projeto de intervenção com objetivos claramente definidos, descrevendo os procedimentos a serem administrados, induz a ação dos recursos terapêuticos, controla a resposta, reelabora o projeto quando indicado e decide pela alta fisioterapêutica, quando os objetivos forem atingidos ou for alcançada a máxima recuperação funcional com o paciente/cliente.


Principais áreas de intervenção:

Afecções respiratórias – Utilizam-se procedimentos próprios para doentes acamados ou com bronquite crônica, asma e enfisema pulmonar. É a chamada Fisioterapia Respiratória.
Dermatologia - Utiliza procedimentos próprios para doenças dermatológicas com aplicação raio laser, infravermelho ou ultravioleta para evitar ou reduzir retrações musculares e acelerar os processos de cicatrização.
Estimulação precoce – Utilizam-se procedimentos próprios que ajudam o desenvolvimento físico, motor e sensorial de crianças e bebês com problemas neurológicos.
Fisioterapia do trabalho – Avaliar, prevenir e tratar moléstias causadas pelo exercício de funções exigidas no trabalho. Também conhecida como Ergonomia.
Geriatria e Gerontologia – Utiliza procedimentos próprios que visa estimular a musculatura, evitar o seu enrijecimento e treinar a coordenação motora de pessoas idosas.
Gestantes - Utiliza procedimentos próprios para as disfunções musculares e respiratórios para evitar problemas circulatórios e de postura em mulheres grávidas e treiná-las para o parto.
Ginecologia - Utiliza procedimentos próprios que visa a conscientização corporal, eletroterapia, cinesioterapia e outros recursos, na incontinência urinária e fecal, masculina e feminina, Vaginismo, Endometriose, Tensão pré-menstrual, Dismenorréia, entre outros.
Neurologia – Ajudar pacientes com traumatismo craniano (TCE), derrame cerebral (AVC), paralisias e recuperar a coordenação motora.
Ortopedia e Traumatologia – Usar a eletroterapia, termoterapia, hidroterapia para aumentar a capacidade de movimentação, estimular a circulação e diminuir as dores de pacientes com fraturas, traumas musculares e luxações.
Reeducação postural – Tratar deformidades da coluna ou problemas de postura com exercícios de alongamento e de fortalecimento muscular. Também conhecido como RPG.
Reumatologia – Melhorar os movimentos de pacientes com problemas nas articulações, deformações, artrite e reumatismos.
Disfunção da ATM – Atua principalmente sobre a Odontologia, tratando de disfunções da ATM (Articulação Temporo-Mandibular).
Pediatria (Fisioterapia Pediátrica) – Especialidade que utiliza de métodos e técnicas próprias para o tratamento de enfermidades neurológicas e cardiorrespiratórias de crianças. Dentre elas podemos citar o baby bobath, o aumento do fluxo expiratório, a expiração lenta e prolongada desobstrução rinofaríngea retrógrada, a glossopulssão retrógrada, o posicionamento no leito e o reequilíbrio torácico – abdominal.

Rafael Rabelo Mendes
Fisioterapeuta