sábado, 30 de julho de 2011

9 Passos Para Uma Gestação Saudável

9 Passos Para Uma Gestação Saudável


Expectativa, ansiedade, alegria e emoção. Essas quatro sensações descrevem bem a maternidade, um momento rico e muito especial tanto para a futura mamãe, quanto para o futuro papai. A chegada de um herdeiro é a realização de muitas mulheres e casais e vem acompanhada de dezenas de dúvidas – desde a escolha do nome do bebê até a alimentação ideal da gestante. A seguir, o ginecologista e obstetra consultor da CordCell Células-Tronco do Cordão Umbilical e diretor da Maternidade do Hospital Samaritano (SP), Dr. Edilson da Costa Ogeda, ajuda as mamães – principalmente aquelas de primeira viagem – a ter uma gestação saudável e feliz:

Passo 1 – Quando engravidar?
Primeiramente, o filho deve nascer no coração, ou seja, o planejamento consiste em se ter o desejo profundo de gerar uma nova vida. Quando este desejo já existe, deve considerar as condições para o aumento da família: a estrutura familiar, aspectos financeiros, de moradia e, o mais importante, a grande afinidade entre os pais. “As mudanças serão gigantescas: a intimidade do casal sofre muito com o novo estilo de vida; não há aquela liberdade para sair a qualquer momento; a vida sexual também sofre com as mudanças; o diálogo fica prejudicado, pois as conversas giram em torno apenas do bebê. Todas estas mudanças podem muito bem ser superadas pelos casais que tem uma cumplicidade e um diálogo franco e aberto, diz Ogeda.
Segundo o especialista, a melhor forma de se preparar para receber um filho seria buscar informações nas mais variadas fontes, como livros sobre o assunto e conversas com amigos e familiares. Buscar identificar os casais que tiveram problemas e como saíram deles; as histórias vencedoras e as perdedoras. “A orientação psicológica, quando necessária, poderá dar as ferramentas que o casal precisa para enfrentar as dificuldades, afirma.
Planejamento é fundamental. Desde um preparo prévio de saúde do casal (exames de check-up, prevenção etc), até o uso de ácido fólico três meses antes da data provável em que o casal deseja tentar engravidar, passando pelas questões financeiras, trabalho, moradia e estrutura familiar. Não é necessário ter muito dinheiro para se ter filhos; mas é fundamental ter um amor incondicional um pelo o outro, e este amor contaminará o bebê que está a caminho.

Passo 2 – Estou grávida! E agora?
Quando se tem a confirmação da gestação em curso, o obstetra é bombardeado com uma avalanche de perguntas: Para quando será o parto? Parto Normal ou Cesárea? Menino ou menina? O bebê é perfeito? Você vai pedir ultra-som? Entre outras.
Cada uma dessas perguntas vão sendo respondidas e a cada etapa que se passa, mais e mais perguntas vão surgindo. Em linhas gerais, a gravidez tem seu curso influenciado por uma série de fatores. Por isso, a grávida deve ter o cuidado de fazer um rigoroso acompanhamento pré-natal. Deve fazer todos os exames laboratoriais e de ultra-som solicitados pelo médico obstetra; deve ter uma alimentação equilibrada e balanceada, a fim de ganhar entre 9 e 12 kg; comer pouco e com intervalos menores e beber bastante líquido durante todo o dia, o que favorece a digestão, o funcionamento intestinal e diminui o risco do ganho de peso excessivo; manter uma atividade física regular, quando não houver contra-indicações, como caminhada, natação, hidroginástica ou ioga.

Passo 3 – Sexo e gravidez: qual é o problema?
De uma forma geral, quando não houver contra-indicações de cunho médico, a vida sexual pode e deve ser mantida. Muitos casais ficam com medo de ter relações sexuais pensando que isso poderá acarretar alguma complicação à gestação ou ao bebê, mas isso não passa de um fantasma. A mulher grávida pode se sentir até mais apta para a atividade sexual; outras mais indispostas. O casal deve conversar e se amar da forma desejada neste período”, afirma o médico.
Mas, quando realmente a relação sexual deve ser proibida na gravidez? Quando a gestação apresentar risco de abortamento ou de parto prematuro; doenças clínicas maternas que podem se agravar na gestação (cardiopatias ou hipertensão grave); presença de ruptura de bolsa ou qualquer sangramento genital de origem ainda não diagnosticada.

Passo 4 – Alimentação e gravidez
O organismo materno passa por grandes transformações durante a gestação, e do ponto de vista nutricional, uma verdadeira revolução. As necessidades nutricionais são elevadas neste período e podem impactar o crescimento e desenvolvimento fetal. O ganho de peso durante a gravidez sofre influências das fases da gestação, como por exemplo, perder até 3 kg no primeiro trimestre (efeitos dos enjôos, náuseas, vômitos e inapetência típica deste trimestre). Tudo isso pode desaparecer a partir da 12ª semana de gestação. Ao todo se espera que a mulher venha a ganhar entre 9 e 12 kg dependendo do seu peso pré-gestacional.
Ela deve fazer de 5 a 6 refeições ao dia (café da manhã; lanche da manhã; almoço; lanche da tarde; jantar e ceia); comer pouco e várias vezes ao dia; deve beber bastante líquido (cerca de 2 litros de água diariamente); preferir nas refeições maiores saladas, legumes e grelhados; não exagerar nos carboidratos e substituir os doces por frutas. Segundo Ogeda, as deficiências nutricionais podem acarretar aumento nos índices de abortamentos, malformações, restrição de crescimento intra-uterino e, anemia entre os mais freqentes.
O ganho ponderal exagerado também pode predispor ao aparecimento de problemas na gravidez com risco aumentado de Diabetes Gestacional e as Síndromes Hipertensivas da Gestação. Por isso, a importância de se fazer um acompanhamento pré-natal conjuntamente com a equipe de nutrição, que pode dar melhores condições e oportunidades para uma gestação mais tranqüila e saudável, diminuindo os riscos para a mãe e bebê, retornando ao peso anterior à gestação mais rapidamente.

Passo 5 – Atividade física e gestação
As gestantes devem tomar alguns cuidados na hora de escolher exercícios físicos. Deve-se primeiramente diferenciar entre as gestantes que faziam atividade física ou não previamente à gestação. Quem já fazia alguma atividade física é necessário apenas adequá-la ao novo estado da gestação, ou seja, manter os exercícios que manterão o tônus muscular, o condicionamento físico e não terão grande impacto ao solo. “Não recomendamos a prática de exercícios com a finalidade de competição. Aquelas grávidas que apresentavam vida sedentária devem ter atividades físicas de baixo impacto ao solo, como por exemplo, natação, hidroginástica, ioga ou caminhada. Esses exercícios podem ser praticados a partir da 12ª semana, em condições normais, e mantidos até o 8º mês de gravidez, não sem nenhum problema, apesar de que algumas mulheres poderem praticá-los até a 38º semana”, diz o médico.

Passo 6 – Gestação gemelar
A gestação gemelar, aquela que apresenta dois ou mais fetos numa gravidez simultaneamente, tem aumentado a sua incidência à custa de tratamentos de fertilização assistida e procedimentos correlatos para o tratamento dos casais com infertilidade conjugal. Em 80% dos casos as gestações gemelares são dizigóticas, ou seja, gêmeos originados da fecundação de 2 óvulos por 2 espermatozóides distintos; estes podem ou não ser do mesmo sexo. Podem influenciar a herança genética da mãe e tratamentos de fertilização. Nos 20% restantes, os gêmeos são monozigóticos, ou seja, frutos de 1 único espermatozóide fecundando 1 único óvulo, e sofrendo uma divisão celular bem inicial. Desta forma, serão idênticos na sua fisionomia e no sexo.
A grande importância da gestação gemelar é no seu seguimento pré-natal. Existe uma incidência maior de algumas doenças que devem ser seguidas de perto, como: diabetes gestacional; anemia; aumento da pressão arterial durante a gestação (pré-eclâmpsia) e hemorragias no pós-parto.
Outro dado que deva preocupar a gestante de gêmeos é o fato de que a gravidez antecipa em média 4 semanas, ou seja, existe um risco concreto de termos recém-nascidos prematuros. “Por isso, um adequado acompanhamento pré-natal, com dieta adequada e repouso principalmente a partir do 7º mês de gravidez é fundamental para uma gestação segura e tranqüila”, diz Ogeda.

Passo 7 – Medicina fetal: o futuro hoje
A Medicina Fetal trata de uma área de atuação da Obstetrícia em focar como o paciente o feto. Um ramo da atenção dada no pré-natal, que tem por finalidade o diagnóstico e a terapêutica em muitas situações bastante delicadas na gravidez. A necessidade de se fazer um bom acompanhamento pré-natal já é uma idéia bem sedimentada em todos nós. Assim como fazer todos os exames laboratoriais e ultrassonográficos. Mas quando se observa alguma anormalidade significativa, estamos diante da Medicina Fetal.
Intervenções como retirada de fragmentos da placenta (vilo corial) ou mesmo líquido amniótico (amniocentese) para a realização do estudo citogenético do embrião são corriqueiros atualmente, e com muita precisão conseguem estabelecer se aquela criança é portadora de alguma alteração cromossômica, como Síndrome de Down, por exemplo.
Transfusões intra-útero quando fetos acometidos de anemia grave que poderá levar ao óbito intra-uterino, como ocorre na Doença Hemolítica (mãe Rh negativa com anticorpos anti-Rh, que agridem os glóbulos vermelhos do feto Rh positivo). Esta ação pode salvar a vida do bebê.
Tão importante quanto o tratamento, é o diagnóstico. Um correto diagnóstico pode levar a um correto tratamento. Por isso, a importância da realização do acompanhamento pré-natal e a realização dos exames nas datas adequadas, podem ser a garantia de um final feliz para a sua gravidez!

Passo 8 – Parto normal ou cesárea?
Este dilema é muito comum para a grande maioria das mulheres grávidas: qual é o melhor tipo de parto? Atualmente no Brasil, quase 85% dos partos na rede privada e 31% da rede pública são cesarianas. Mas quais são os benefícios e quando são indicados esses tipos de parto?
Ainda hoje, algumas mulheres optam pelo parto natural – que é basicamente quando o médico simplesmente acompanha o parto, sem intervenções – como anestesias, induções ou rompimento artificial da bolsa. Neste caso, o ritmo e o tempo do trabalho de parto são respeitados e, para alívio das dores, são utilizadas técnicas de respiração e relaxamento. A principal desvantagem desse processo é que pode levar várias horas, principalmente na primeira gravidez. A vantagem em relação à cesárea é a recuperação pós-parto que é muito mais rápida. Além disso, há menor risco de infecções e hemorragias.
Tanto o parto normal sem anestesia quanto o natural pode ser realizado na posição em que a mulher julgar mais confortável: em pé, de cócoras ou até mesmo dentro da água.
Mas, quando optar pela cesárea? Essa opção é essencialmente tomada pelo médico obstetra, e muitas vezes relacionada a alguns fatores que podem por em risco a vida da mãe e do bebê. A cesárea deve ser realizada sempre que o risco do parto vaginal for maior do que pela cesariana. Isso pode ocorrer em situações clínicas ou obstétricas que aumentem o risco para a mãe ou para o bebê, como por exemplo, em caso de desproporção do tamanho do bebê em relação à bacia óssea da mãe; infecções maternas graves; gestantes diabéticas ou hipertensas complicando significativamente o bem estar do bebê; sofrimento fetal; posição desfavorável do bebê; ou quando um trabalho de parto não progredir satisfatoriamente.

Passo 9 – Acho que vai nascer!
Neste momento, o importante é manter a calma, principalmente do marido quem geralmente fica mais nervoso. Os principais sinais ou sintomas do início de que o bebê está chegando são: contrações; rompimento da bolsa; sangramento ou dor; parada da movimentação do bebê (embora, muitas vezes, não seja nada); perda do tampão (geralmente percebida como uma secreção espessa, gelatinosa, transparente, branca ou até esverdeada; pode aparecer com uns laivos de sangue).
É importante manter a calma, avisar o médico obstetra do que está acontecendo e dirigir-se à Maternidade, não esquecendo de levar o necessário: exames, carta de internação, documentos pessoais, mala da mamãe e do bebê. Este é o grande dia! A vida vai nascer!

Rafael Rabelo Mendes
Fisioterapeuta


quinta-feira, 28 de julho de 2011

Rugas e Fraturas em Mulheres

As Rugas São o Maior Sinal de Riscos de Fraturas em Mulheres


A presença e a profundidade das rugas no rosto e no pescoço podem ajudar a prever os riscos de fraturas ósseas entre as mulheres, segundo um estudo americano publicado.
A explicação leva em conta o fato segundo o qual o nível de proteínas contido na pele está ligado ao contido nos ossos, na opinião dos autores da pesquisa, deduzindo que se o rosto e o pescoço de uma mulher são marcados por rugas profundas, ela apresenta um maior risco de fratura, devido à perda de densidade óssea.
Cientistas da Universidade de Yale examinaram 114 mulheres na menopausa que pararam de mestruar num período de pelo menos três anos, como parte de um teste clínico ainda em curso nos Etados Unidos.
Estudaram a pele das pacientes, com destaque para 11 pontos do rosto e do pescoço, visualmente e com um aparelho destinado a medir a elasticidade da pele da fronte e das laterais da face.
A massa e a densidade ósseas foram medidas por ultrassonografia e raios X.
“Descobrimos que quando as rugas tornam-se mais numerosas e mais profundas, isso está ligado a uma perda de densidade óssea entre as que participaram do estudo”, explicou Lubna Pal, professora de obstetrícia, ginecologia e fertilidade da faculdade de medicina de Yale.
“Mais as rugas são numerosas, mais a densidade óssea diminui, independentemente da idade ou de outros fatores que influenciam a formação de massa óssea”, segundo a pesquisadora.
Para ela, a descoberta é importante porque “permitirá aos clínicos identificar os riscos de fraturas entre as mulheres por uma simples observação visual, economizando os exames mais caros”.
Os trabalhos sobre o assunto foram apresentados por ocasião de uma conferência da Sociedade de Endocrinologia americana em Boston (Massachusetts, nordeste).


Fonte: AFP

Rafael Rabelo Mendes
Fisioterapeuta



Vinho e Saúde dos Astronautas

Vinho Ajuda Saúde de Astronautas Em Longas Viagens Ao Espaço


Você sabe o que um astronauta em viagem ao espaço e uma pessoa sedentária têm em comum? Por causa da falta de exercícios, ambos perdem massa muscular e diminuem a densidade dos ossos. Para tratar desse problema, um grupo de cientistas franceses descobriu que uma substância presente no vinho pode minimizar esses efeitos colaterais e ajudar astronautas em longas viagens espaciais e até os sedentários.
Os cientistas, do Instituto Pluridisciplinar Hubert Curien (França), criaram um ambiente que simula a falta de gravidade do espaço. Para fazer os testes, eles colocaram ratos pendurados pela cauda e os dividiram em dois grupos. Enquanto uma equipe não recebeu nenhum tratamento especial, o outro recebeu doses diárias de resveratrol, substância encontrada em sementes de uvas.
Os resultados mostraram que os ratos do grupo de controle – que não receberam nenhum tratamento – sofreram perdas ósseas e musculares e desenvolveram resistência à insulina (hormônio que leva a glicose até as células para ser transformada em energia).
Já os ratos tratados com resveratrol não sofreram nenhum desses efeitos colaterais. O estudo foi publicado na revista científica da Federação das Sociedades Americanas de Biologia Experimental (Faseb, na sigla em inglês).
De acordo com Gerald Weissmann, editor-chefe da revista, o resveratrol não deve ser um substituo dos exercícios, mas é uma opção para diminuir a destruição do organismo de pessoas que não se movimentam.
Não é de hoje que os cientistas sabem dos benefícios do vinho para a saúde. Além do resveratrol, a bebida contém flavonóides – substâncias antioxidantes que reduzem colesterol ruim e protegem o sistema cardiovascular, entre outras funções.
Para os pesquisadores franceses, o consumo de resveratrol é recomendado para astronautas em viagens longas e para pessoas com estilo de vida sedentário. Nesse sentido, destacam, tomar um pouco de vinho também pode ser uma boa solução.

Fonte: Portal R7
Rafael Rabelo Mendes
Fisioterapeuta



segunda-feira, 25 de julho de 2011

As 6 Dores Que Você Não Deve Ignorar

As 6 Dores Que Você Não Deve Ignorar


ATENÇÃO: As dores abaixo citadas são descritas como padrões de determinadas patologias. Caso você possua algum desses sintomas procure um médico para esclarecimento do caso.

É comum sentir pequenas dores ou desconfortos ocasionais, que não chegam a incomodar. São dores passageiras, com as quais você provavelmente está acostumado e até consegue identificar a origem: dores nas costas por ter carregado algum peso, desconforto no estômago por ter exarado na feijoada ou músculos doloridos devido àquela aula de ginástica mais puxada.
No entanto existem alguns quadros de dor que realmente não podem ser ignoradas. Neste guia estão reunidas tipos de dores que necessitam de atenção médica.
1.      A pior dor de cabeça da sua vida:

Dor de cabeça incomum, ou seja, de uma intensidade que você nunca havia experimentado, é um sinal de alerta.
Este tipo de dor de cabeça pode ser causado por aneurisma, um tipo de dilatação arterial no cérebro. A artéria dilata pode romper-se resultando em risco de vida.

2.      Dor ou desconforto no peito:
Dores no peito podem significar infarto do coração ou uma pneumonia. Porém fique atento, alguns problemas cardíacos manifestam-se como desconforto ou peso no peito, e não somente como dor.
A dor ou desconforto do infarto do coração também pode manifestar-se ou irradiar-se para pescoço, mandíbula, ombro e braço esquerdo. Geralmente este tipo de dor vem acompanhado de suores e falta de ar.

3.      Dor abdominal intensa:


Uma dor abdominal intensa ou que aumenta rapidamente pode significar uma emergência médica conhecida como apendicite. O apêndice é uma pequena parte do intestino que quando inflamada provoca dores abdominais.
O maior perigo encontra-se na possibilidade de ruptura do apêndice.
Outras causas para dor abdominal incluem: problemas de vesícula, pâncreas, úlceras e interrupção do trânsito intestinal.

4.      Dor na batata da perna:


Dor na perna, sem motivo de contusão aparente, acompanhada de edema (inchaço) e calor local, podem significar trombose venosa. Esta doença é causada pelo entupimento de uma veia por um trombo.
O perigo está no desenvolvimento de tromboembolismo pulmonar quando partes do trombo se soltam e dirigem-se aos pulmões.
Câncer, obesidade, imobilização prolongada, gravidez e idade avançada são fatores de risco para trombose venosa.

5.      Queimação nas pernas e nos pés:


É estimado que 10% da população seja portadora de diabetes, sendo que metades destas pessoas desconhecem o próprio diagnóstico.
Em muitos destes indivíduos, um dos primeiros sinais de diabetes é a neuropatia periférica, que tem como sintomas a sensação de queimação nos pés e pernas.

6.      Dores espalhadas pelo corpo:


Dores espalhadas pelo corpo que têm evolução crônica são um sintoma comum de depressão ou fibromialgia.
Estas dores muitas vezes são menosprezadas por médicos e pelos próprios pacientes, mas causam um prejuízo progressivo à qualidade de vida do paciente.
Dores que não encontram explicação em exames clínicos devem ser investigadas com maior ênfase, observando sintomas emocionais associados, tais como humor triste, irritabilidade e insônia.


RAFAEL RABELO MENDES
Fisioterapeuta


domingo, 24 de julho de 2011

Saúde Bucal Feminina e Fertilidade

Falta de Higiene Bucal Pode Afetar Fertilidade Feminina, Diz Estudo

Um estudo da Austrália sugere que problemas de saúde bucal podem afetar a fertilidade feminina.


A pesquisa da Universidade do Oeste da Austrália indica que uma higiene bucal precária é tão ruim para a fertilidade de uma mulher quanto a obesidade, fazendo com que elas demorem em média dois meses a mais para engravidar.
Os cientistas apresentaram a pesquisa em uma conferência sobre fertilidade na Suécia. Segundo os pesquisadores, mulheres com gengivas doentes precisaram de sete meses para conceber, comparados com o prazo considerado normal, de cinco meses.
De acordo com os pesquisadores, a causa pode estar ligada à doença periodontal, caracterizada por inflamação na gengiva. Se esta não for tratada, poderá desencadear uma série de reações capazes de prejudicar o funcionamento normal do corpo.
A doença periodontal já foi ligada a doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e aborto, além de baixa qualidade do esperma em homens.
“Até agora não existiam estudos publicados que investigavam se a doença nas gengivas pode afetar as chances de uma mulher conceber. Este é o primeiro relatório que sugere que a doença na gengiva pode ser um dos vários fatores a serem modificados para a mulher elevar as chances de uma gravidez”, afirmou Roger Hart, professor líder da pesquisa.

INFLAMAÇÃO

O estudo da Universidade do Oeste da Austrália contou com a participação de mais de 3.500 mulheres.
Aquelas com problemas de gengiva apresentaram níveis elevados de marcadores para inflamação no sangue.
De acordo com o líder da pesquisa, Roger Hart, mulheres que estão tentando ter um filho agora precisam passar antes no dentista além de parar de fumar, beber, manter um peso saudável e tomar suplementos de ácido fólico.
“É bom senso aconselhar a mulher a ter certeza de que está saudável se ela quer tentar ter um filho”, disse o especialista britânico em fertilidade Allan Pacey.

Fonte: Folha.com/ BBC Brasil

RAFAEL RABELO MENDES
Fisioterapeuta

Pilates Glúteos III

Pilates Glúteos III

ATENÇÃO: ESTE É UM GUIA AUTO-EXPLICATIVO ADAPTADO DOS EXERCÍCIOS DE PILATES, NÃO CONSTITUI TODOS OS PRINCÍPIOS DA TÉCNICA. SE VOCÊ TEM ALGUMA PATOLOGIA NA COLUNA VERTEBRAL NÃO REALIZE OS EXERCÍCIOS DESSE GUIA. PARA UM MELHOR APROVEITAMENTO SUGIRO QUE OS EXERCÍCIOS SEJAM FEITOS SOB SUPERVISÃO DE UM PROFISSIONAL QUALIFICADO.

            The Double Leg Kick
           
            Esse exercício age de forma efetiva nas coxas, nos glúteos e nas costas.

1.      Fique de bruços, com as mãos para trás apoiadas nas costas logo acima das nádegas e com o lado esquerdo do rosto sobre o solo.


2.      Inspire e flexione as duas pernas para cima e dobre-as em direção aos glúteos. Ao mesmo tempo, movimente-as verticalmente, mas sem tirar o abdômen do solo. Continue com as mãos nas costas o tempo todo.


3.      Encoste as pernas no solo novamente e alongue os braços para trás, levantando a cabeça e o peito. Mantenha a cabeça para frente e as pernas bem juntas, com os pés esticados.


4.      Fixe o lado direito do rosto no solo, cruze as mãos sobre as costas e reinicie o exercício com as pernas e as nádegas novamente. Faça isto cinco vezes.



         Shoulder Bridge

            Esse exercício foi especialmente concebido por Pilates para trabalhar de modo direto as pernas e os glúteos. Para executá-lo, você precisará usar de muita flexibilidade nas costas.

1.      Deite-se no solo com os braços esticados e as pernas flexionadas, mantendo os joelhos alinhados com seus olhos.


2.      Contraia as nádegas e levante-as. Em seguida, apóie os quadris com as mãos.


3.      Com os quadris apoiados, eleve a perna esquerda até ficar na posição vertical, com os pés bem fixados.  A perna direita deverá se apoiar no solo, flexionada. Nesse momento, inspire profundamente.


4.      Abaixe a perna e expire. Repita agora o mesmo movimento, invertendo as pernas. Pratique esse exercício lenta e pausadamente, observando sua respiração e o execute três vezes com cada perna.


Fonte das Figuras:
  • Coleção de Bem com a Vida

RAFAEL RABELO MENDES
Fisioterapeuta




Pilates Glúteos II

Pilates Glúteos II

ATENÇÃO: ESTE É UM GUIA AUTO-EXPLICATIVO ADAPTADO DOS EXERCÍCIOS DE PILATES, NÃO CONSTITUI TODOS OS PRINCÍPIOS DA TÉCNICA. SE VOCÊ TEM ALGUMA PATOLOGIA NA COLUNA VERTEBRAL NÃO REALIZE OS EXERCÍCIOS DESSE GUIA. PARA UM MELHOR APROVEITAMENTO SUGIRO QUE OS EXERCÍCIOS SEJAM FEITOS SOB SUPERVISÃO DE UM PROFISSIONAL QUALIFICADO.

            Scissors

            Essa atividade vai exigir muito da sua cintura e das suas pernas, pois você irá movê-las no ar como uma tesoura. É um exercício que trabalha positivamente os quadris, as coxas , os glúteos e a coluna. Trata-se, enfim, de um exercício completo que beneficiará seu corpo todo.

  1. Deite-se no solo de barriga para cima.

  1. Erga as duas pernas o máximo que conseguir, segurando os quadris com as mãos. Logo que as pernas estiverem para cima, estique os pés o máximo que conseguir. Evite pressão excessiva sobre o pescoço. O seu peso deverá repousar sobre os ombros e o braço.

  1. agora, desloque as pernas lentamente em direções opostas como se fosse uma tesoura se abrindo.

  1. Repita o movimento lentamente, movendo cada perna em direção contrária à anterior. Refaça esta seqüência de atividades seis vezes. Deixe os pés sempre esticados e o corpo apoiado firmemente pelas mãos na cintura, deixando os glúteos se movimentarem livremente.


The Bicycle

      Esse procedimento é parecido com o anterior. A diferença é que neste exercício você flexionará os joelhos e realizará um movimento semelhante ao de pedalar uma bicicleta.

1.      Deite-se no solo com a barriga para cima.


2.      Eleve as duas pernas e apóie seu corpo sobre os quadris, segurando-os com as mãos na altura da cintura. Mantenha os joelhos alinhados na direção dos olhos.


3.      Equilibre-se e movimente as pernas em direções opostas, deixando os pés sempre muito esticados. Após mover as pernas, dobre-as e retorne à posição anterior com elas dobradas. Alongue novamente e mova as pernas na direção contrária, esticando-as logo após como se estivesse pedalando no ar. Faça cada ciclo de movimentos lentamente e repita cinco vezes.




Fonte das Figuras:
  • Coleção de Bem com a Vida

RAFAEL RABELO MENDES
Fisioterapeuta


domingo, 10 de julho de 2011

Fortalecimento do Quadril Melhora a Mecânica da Corrida

Exercícios Para Fortalecimento Do Quadril Melhoram A Mecânica Da Corrida E A Dor No Joelho


“Os resultados indicam que a intervenção (fortalecimento) foi bem sucedida na redução da dor, e, consequentemente na melhora da mecânica da corrida” disse Dierks, professor assistente de Fisioterapia da Escola de Saúde e Ciências da Reabilitação da Universidade Indiana Purdue – Universidade Indianápolis. “A perna está realizando o movimento completo, sugerindo que o mecanismo de proteção contra a dor foi reduzido, e a coordenação ou controle de muitos desses picos de angulação máxima da perna melhoraram”.
Somente nos últimos anos, os pesquisadores começaram a estudar o quadril como um possível contribuinte para dor patelofemural. Este estudo é o primeiro a avaliar a relação entre a força do quadril e as alterações durante a corrida prolongada.
Os corredores, no estudo de Dierks, não receberam nenhum treinamento ou orientação sobre a forma adequada de correr, o que torna as melhorias mais notáveis. A mecânica melhorada foi semelhante à de corredores livres da dor, quando músculos, articulações e os membros se moveram economicamente e em sintonia uns com os outros.

Sobre o estudo:

O estudo envolveu quatro corredoras e um grupo controle, composto por outras quatro corredoras. Foram realizadas medidas de força do quadril e dados cinemáticos mensurados por minuto de como se moviam os quadris, joelhos e tíbias enquanto elas corriam. As medidas foram realizadas antes e após o programa de fortalecimento e o grupo controle continuou mantendo seu treinamento normal durante as 6 semanas da pesquisa.
Os exercícios, realizados duas vezes por semana por cerca de 30 a 45 minutos, envolveram agachamento unipodal e exercícios com uma faixa de resistência, todos os exercícios podiam ser realizados em casa.
Após o programa de seis semanas, o movimento dos quadris e joelhos melhoraram para ambos os grupos de corredoras em relação aos movimentos avaliados anteriormente demostrando aumento nos ângulos das articulações entre o pé, a tíbia e a coxa.
O estudo usou uma escala de dor de 0 a 10, com 3 representando o início da dor e 7 representando uma dor muito forte – momento em que os corredores param de correr devido à intensidade do quadro álgico.
Os corredores lesionados começaram o programa com registro de 7 pontos na escala de dor quando correram em uma esteira e terminaram o programa relatando o nível de dor de 2 pontos ou menos.
A dor patelofemural, uma das disfunções mais comum em corredores, é causada quando o fêmur entra em atrito com a patela. Corredores com a dor petelofemural geralmente não sentem dor quando começam a correr. Assim que interrompem o treinamento a dor desaparece quase imediatamente. Dierks disse que estudos indicam que na dor patelofemural essencialmente, a cartilagem se desgasta e pode ter o mesmo efeito da osteoartrite. Os participantes do estudam mostraram que um dos sinais clássicos da dor patelofemural é o colapso articular quando o joelho fica posicionado mais anteriormente durante as atividades de corrida ou durante o exercício de agachamento.

Fonte:
  • Universidade de Indiana

Rafael Rabelo Mendes
Fisioterapeuta
CREFITO 4 Nº 118117 F



terça-feira, 5 de julho de 2011

Excesso De Trabalho Faz Mal Ao Coração

Excesso De Trabalho Faz Mal Ao Coração


As doenças cardíacas podem ter uma maior incidência em quem trabalha em demasia. Segundo um estudo britânico publicado na revista "Annals of Internal Medicine”, trabalhar mais de 11 horas por dia, ao invés das sete ou oito recomendadas, aumenta o risco cardiovascular em 95 por cento.
Os investigadores não conseguiram, no entanto, determinar se as longas horas de trabalho são, em si, um fator de risco ou se favorecem outros fatores que podem prejudicar o coração como maus hábitos alimentares, falta de exercício ou depressão.
O estudo contou com a participação de mais de sete mil adultos, entre os 39 e os 62 anos, que trabalhavam a tempo inteiro e que não apresentavam problemas cardíacos entre 1991 e altura em que realizaram os primeiros exames médicos para esta investigação. Estes serviram como termo de comparação a outros realizados mais tarde, para verificar o impacto do excesso de trabalho.
Os autores desta investigação acreditam que os dados obtidos podem ajudar os especialistas médicos a determinarem o risco que os seus pacientes têm de apresentar problemas do foro cardíaco, tendo em conta outros fatores, tais como pressão arterial, diabetes ou tabagismo.
"As pessoas que trabalham muitas horas devem ter um cuidado especial e seguir uma alimentação saudável, fazer exercício físico e manter a pressão arterial, o colesterol e os níveis de açúcar dentro dos limites saudáveis", apontou Mika Kivimaki, especialista da Universidade College London que liderou o estudo.
As doenças cardiovasculares, como enfartes agudos do miocárdio ou acidentes vasculares cerebrais, matam mais de 17 milhões de pessoas anualmente, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).


Fonte:
  • Annals of Internal Medicine

Rafael Rabelo Mendes
Fisioterapeuta
CREFITO 4 Nº 118117 F